Estudo revela que cérebro não sofre declínio cognitivo com a idade.
Um tipo de preconceito muito comum em nosso país refere-se ao mercado de trabalho quando se trata de contratar pessoas com mais de 50 anos: segundo Sampaio, Navarro & Martín (1999), os programas de permanência no emprego são um bom exemplo desse tipo de discriminação, pois costumam ser dirigidos a pessoas com idades ‘empregáveis’ (…). A verdade é nos últimos anos criou-se a (falsa) ideia de que , em uma era de avanços constantes (quase diários) no campo das tecnologias que afetam diretamente nossa vida, as inovações são absorvidas exclusivamente pelas pessoas mais jovens (entenda-se até 40 anos), enquanto existe grande dificuldade das pessoas seniores de entender ou mesmo se relacionar com as novas tecnologias, em especial as relacionadas com computadores e celulares.
Mas, na verdade, quando procuramos por evidências científicas, deparamo-nos com uma situação diferente: segundo estudo publicado no periódico Topics in Cognitive Science, pesquisadores afirmam que o cérebro das pessoas mais velhas nada fica devendo ao cérebro das pessoas mais jovens em termos de cognição. Ele passa a funcionar de maneira “mais lenta” com o passar dos anos, mas isso nada tem a ver com o envelhecimento.
“O cérebro humano funciona mais devagar com a idade”, afirmou Michael Ramscar, responsável pelo estudo, “mas somente porque nós acumulamos mais informação com o passar do tempo. Os cérebros das pessoas mais velhas não ficam mais fracos. Pelo contrário, eles simplesmente sabem mais”.
Para verificar essa hipótese, os cientistas da equipe de Ramscar fizeram diversos testes com hds de computador, comparando-os com os cérebros humanos: alimentavam-no com uma certa quantidade de dados por dia e analisavam seu processamento; no início, a performance do computador (no qual estava o hd) comparava-se à de um adulto. Mas, à medida em que os dados aumentavam e se acumulavam, sua performam-se assemelhou-se à de um homem mais velho.
Após diversos testes, os cientistas concluíram que a maior lentidão da máquina não estava associada a uma eventual redução de sua capacidade de processamento. Na verdade, a “experiência” acumulada – ou seja, a necessidade de aprender novos comandos e ler novas palavras – acabou por ampliar o banco de dados do computador, o que lhe obrigou a processar mais dados, o que, consequentemente, demandava mais tempo.
Assim, temos cientificamente comprovado que nossos seniores possuem tanta capacidade de trabalho intelectual quanto nossos jovens, quiçá tem até mais facilidade para fazer certas conexões com situações que os mais novos não fariam por ainda não terem passado por determinadas experiências. Isso dá a eles uma grande vantagem competitiva em questões estratégicas das empresas, por conseguirem enxergar além, visualizando cenários que pessoas mais novas não teriam tanta facilidade para perceber.
A sua empresa está preparada para receber as pessoas mais maduras e experientes? Já possui uma política de contratação para essas pessoas e vagas que aproveitam as melhores qualidades dessas pessoas? Talvez agora seja o momento de começar a pensar nessas questões, já que daqui a alguns anos ela será fundamental para a elaboração de suas estratégias!
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fontes:
bbc.com/portuguese
veja.abril.com.br
“Desafios do “preconceito etário” no Brasil” (Ana Maria Goldani) em scielo.br
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