FINTECHS: por que elas estão transformando o mercado financeiro?

Se você está pensando em começar um novo negócio, pode considerar investir em empresas ou startups do mercado financeiro. As chamadas fintechs estão crescendo no Brasil e no mundo em ritmo exponencial, conquistando diariamente milhares de usuários que não se adaptam aos bancos e instituições financeiras tradicionais. Segundo uma pesquisa do Goldman Sachs, 33% da geração millennials* acreditam que não vão precisar de um banco em cinco anos. Metade ainda diz que espera que seus serviços sejam executados por startups.

Etimologicamente, o termo “fintech” vem a junção de dois termos em inglês, financial e technology (tecnologia financeira). As fintechs são empresas e, em sua maioria, startups conhecidas por oferecerem soluções financeiras inéditas, menos burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixos (ou até inexistentes) para as pessoas. 

Com o surgimento das fintechs, os usuários ganham em eficiência e com a inovação de produtos. É possível ter acesso a diversos tipos de serviço financeiro sem precisar passar pela burocracia bancária. 

PORQUE AS FINTECHS VIERAM PARA FICAR E SÃO A EVOLUÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Segundo um mapa criado pela instituição Finnovation, o número de negócios modelo subiu de 219  em 2016 para 309 em 2017. Isso representa um aumento de 41% de negócios em várias modalidades – criptomoedas, pagamentos, gestão financeira para pessoas físicas e jurídicas. Hoje, segundo dados do Radar Fintechlab, o Brasil tem mais de 600 startups financeiras, um crescimento de 30% em relação a 2018. Ou seja, é um mercado em constante expansão.

As fintechs brasileiras tiveram captação recorde de investimentos em 2020, segundo o Inside Fintech Report, levantamento feito pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado do Distrito. As startups do setor financeiro captaram mais de US$ 1,9 bilhão no último ano em 115 rodadas, 73% a mais do que em 2019, diz o estudo, que contabilizava 876 fintechs no país até o final do ano passado.

E a inovação constante faz parte da essência das fintechs, razão pelas quais elas estão em contínua evolução. Duas tendências tecnológicas atuais podem ser grandes aliadas na hora de conceber e escalar uma fintech: inteligência artificial e data science. Explorando os recursos e conceitos desses dois universos, é possível antecipar o comportamento dos clientes, gerar insights e criar inovações. Alguns exemplos de recursos nesse sentido são machine learning e blockchain.

EMPRESAS COM RESPONSABILIDADE SOCIAL NO DNA

Além de transformar mercados, as fintechs surgiram, também, para transformar realidades de comunidades inteiras. De acordo com uma reportagem da Forbes, em regiões sem bancos, muitas pessoas ainda mantém suas economias em dinheiro, sem contas bancárias. Há, também, os que ainda guardam seu dinheiro fora dos bancos por não concordarem com as taxas e o modelo como o negócio é feito. Enquanto 89% da população tem contas em bancos nos países desenvolvidos, nos países em desenvolvimento este número cai para 41%.

Por isso, as fintechs que oferecem soluções para que a população sem acesso a um banco consiga pagar contas e transferir dinheiro, têm ganhado espaço. Um exemplo é a M-Pesa, que atua desde 2007 no Quênia e permite que mais de 14 milhões de pessoas tenham acesso à economia e consigam se beneficiar de alguns serviços bancários.

FINTECHS BRASILEIRAS

As fintechs estão surgindo em diversos locais no mundo, e o Brasil não fica atrás. Grandes empresas financeiras nacionais criaram produtos excelentes e estão conquistando usuários de todos os países. Veja alguns exemplos:

NUBANK

O Nubank certamente é a fintech mais popular no Brasil. Ele foi um dos pioneiros no país e atua como administradora de cartões de crédito digital e, há pouco tempo, passou a oferecer mais operações referentes a um banco digital. O Nubank foi disruptivo em seu negócio por proporcionar tudo o que um banco tradicional oferece, sem precisar de uma agência física para isso. Quem tem uma conta no aplicativo consegue controlar seu limite de crédito, consultar o demonstrativo da conta e antecipar ou parcelar parcelas pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.

PLUGA

A Pluga é uma fintech focada em tornar as integrações entre os seus fornecedores mais simples. A partir dela, é possível conectar os meios de pagamentos ou outros serviços financeiros sem precisar escrever várias linhas de código.

 Nfe

A Nfe é especialista em automatizar a emissão de notas fiscais da sua empresa. Por meio da plataforma é possível emitir a nota fiscal automaticamente e enviar direto para o cliente, reduzindo o trabalho manual e o custo de operação.

BANCO INTER

Primeira fintech a abrir capital na Bolsa de Valores de São Paulo, o Banco Inter é o primeiro banco digital do Brasil, já que a abertura da conta é feita totalmente pela internet, sem precisar enviar documentos físicos ou ir até uma agência bancária. O Banco Inter oferece todos os serviços de um banco tradicional – incluindo o cartão de crédito e, recentemente, acabou de completar 1 milhão de correntistas.

As fintechs, de maneira geral, oferecem soluções escaláveis e acessíveis para a população de baixa renda, capazes de ampliar a educação e a inclusão financeiras. Aqui no Instituto INOVA, apoiamos as empresas que buscam muito mais do que o lucro, que visam melhorar o mundo oferecendo seus serviços em prol de uma causa social, facilitando e melhorando a vida das pessoas.

Para saber mais como podemos ajudar sua empresa a crescer e ajudar ainda mais pessoas, venha tomar um café com a gente! Entre em contato e agende seu horário, queremos ser parceiros nessa mudança que sua empresa vai causar no mundo!

*millenials: Geração Y — mais conhecida como millennials por conta da virada do milênio (quem nasceu nos anos 80 e 90)

 

Fontes:

forbes.com

fintech.com.br

inovacaosebraeminas.com.br

epocanegocios.globo.com

exame.com

 

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