O programa Start-Up Brasil anunciou na quarta-feira (13) a seleção de 100 empresas nascentes de base tecnológica. O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, o secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), Manoel Fonseca, e o presidente da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Ruben Delgado.
Durante a cerimônia também foi anunciado a criação de dois novos programas. O Start-Up Hardware que pretende apoiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com centros de tecnologia, ICTs e aceleradoras. Bem como o programa RHAE TICs que tem por objetivo a capacitação de técnicos e gestores nas práticas de inovação e a inserção de pesquisadores nas empresas de tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Foram anunciados investimentos totais de R$ 40 milhões ¿ R$ 20 milhões para aceleração de cem empresas nascentes de base tecnológica, R$ 10 milhões em apoio a startupsde hardware e R$ 10 milhões de incentivo ao nascimento de ideias inovadoras. Segundo Manoel Fonseca, os três editais devem sair em 60 dias.
Start-Up Brasil 2.0
A nova etapa visa estimular o empreendedorismo e a criação de negócios no setor de TICs, contribuir para o esforço de desenvolvimento de longo prazo do país e possibilitar o nascimento de empreendimentos inovadores capazes de competir internacionalmente.
Para o presidente do CNPq, o Start-Up Brasil 2.0 é ¿um grande desafio de criação, articulação e catálise porque aproveita de forma racional, inteligente e criativa o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação no diálogo entre empresas e universidades¿. E mostra que o ¿Brasil não está parado¿, apesar dos problemas de ordem política.
Atualmente o Start-Up Brasil apoia atualmente 183 startups nacionais e internacionais, possui uma rede de 17 aceleradoras em 7 estados brasileiros e mais de 50 parceiros públicos e privados.
Materia: Coordenação de comunicação do CNPq